

Thomaz Ianelli
Thomaz Ianelli (São Paulo, 1932 - 2001). Começa como aprendiz em uma empresa de design publicitário, a Companhia de Anúncios em Bondes, de 1948 a 1955. No início da década de 1950, frequenta o ateliê de seu irmão, o pintor e escultor Arcangelo Ianelli (1922). Em 1953, recebe aulas de desenho e pintura de Angelo Simeone (1899 - 1974), na Associação Paulista de Belas Artes, em São Paulo. Estabelece contato com os artistas Mario Zanini (1907 - 1971), Flexor (1907 - 1971) e Arnaldo Ferrari (1906 - 1974), entre outros.
A partir de 1957, dedica-se à pintura, e, no ano seguinte, torna-se membro do Grupo Guanabara, participando de suas exposições coletivas. Em 1961, por meio do prêmio de viagem recebido no Concurso Velázquez, do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, viaja para a Europa, onde entra em contato com obras de artistas como Paul Klee (1879-1940) e Karel Appel (1921-2006), que passam a influenciar sua pintura. Em 1965, ministra um curso de desenho no Centro de Estudos Brasileiros, em Lima.
É agraciado com o prêmio de aquisição nas 9ª e 12ª edições da Bienal Internacional de São Paulo, em 1967 e 1975, respectivamente. Torna-se membro do conselho da Associação Internacional de Artes Plásticas da Unesco, em 1972, e, dez anos mais tarde, é eleito o primeiro presidente da Associação Profissional de Artistas Plásticos.
Em 1979, participa do Congresso Internacional de Artes Plásticas em Stuttgart, na Alemanha, e trabalha em um ateliê em Rothrist, na Suíça. Em 1981, produz séries de têmperas e gravuras em metal. Em 1997, ilustra o livro "Auto da Barca do Inferno", de Gil Vicente, publicado pela editora Bibla, e, em 2000, é lançado pela editora Berlendis & Verteccia o livro "Pinturas de Thomaz Ianelli: arte para crianças", de Alberto Goldin.