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julio le parc

Julio le Parc foi um dos fundadores, em 1960, do Groupe de Recherche d’Art Visuel (1960-68), coletivo de artistas ótico-cinéticos que
se propunha estimular a participação dos observadores, amplificando a sua capacidade de percepção e ação. Coerentemente com essas premissas e, de maneira mais geral, com a aspiração, bastante difusa na época, a uma arte desmaterializada ou indiferente às exigências do mercado, o grupo apresentava-se em lugares alternativos e até na rua. As obras e instalações de Julio le Parc formadas apenas por jogos de luz e sombras são fruto direto desse contexto, em que a produção de uma arte efêmera e invendável tinha uma clara
conotação sociopolítica. 

Argentino de Mendoza, Julio Le Parc nasceu em 1928 e hoje vive e produz em Paris. Participou das 2ª e 3ª edições da Bienal de Paris, França (1961 e 1963); da Bienal de Havana, Cuba (1984); e da Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, Brasil (1999). Entre as exposições coletivas recentes que integrou estão:
Tomorrow was already here (Museo Tamayo, Cidade do México, México, 2012); Level
1 (Centre Pompidou, Metz, França, 2012); Suprasensorial (Hirshhorn Museum,
Washington, EUA, 2013; Museum of Contemporary Art, Los Angeles , EUA, 2011); e
Uma aventura moderna (Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brasil, 2009). Exposições
individuais recentes incluem: Soleil froid (Palais de Tokyo, Paris, França,
2013); Le Parc – lumière (Biblioteca Luiz Angel Arango, Bogotá, Colômbia,
2007); Verso la luce (Castello di Boldeniga, Brescia, Itália, 2004); e
Retrospectiva (Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil, 2001).
Suas obras fazem parte de acervos como: Museum of Modern Art, Nova Iorque, EUA;
Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil; Tate, Londres,
Inglaterra; Museum Bymans-Van Beuningen, Roterdã, Holanda; e Massachussetts
Institute of Technology List Visual Arts Center, Cambridge, EUA.

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